Aos Alunos

Caros Colegas,


À parte de qualquer Associação, decidi criar este blog para que todos se possam continuar a expressar até e depois da AGEDUM Extraordinária convocada para dia 11 de Julho, às 15h, no anfiteatro B1 CP2.

Não pretendo assumir nenhum movimento de luta, mas apenas ajudar a disponibilizar um local onde todos possam expressar preocupações, medos, testemunhos, opiniões.

Parece-me lógico que, tendo-o feito, não tenha qualquer intenção de silenciar quem quer que seja, contudo apelo à boa educação e peço, encarecidamente aos alunos que tentem ser objectivos e civilizados na sua forma de expressão.
Por uma questão de não descredibilizar o curso sinto-me na obrigação de eliminar comentários que excedam o limite do razoável, mas, em prol da transparência e para que não surjam dúvidas, tentarei colocar todos esses comentários num local à parte, para consulta.

Por mais que sintam que alguns docentes não merecem, peço-vos também que os tratem pelo seu nome com educação. Já que nos queixamos de falta de respeito, vamos mostrar que somos melhores e que, mesmo com imensas razões para o não fazer, conseguimos e sabemos criticar sem faltar ao respeito de ninguém.

Se alguém tiver algum texto, mais do que um comentário, pode envia-lo para o email do blog (criando um email anónimo, se quiser: www.safe-mail.net) e eu publico-o em forma de post, desde que cumpra os "requisitos mínimos de educação".

Força Direito!

Como dizia um certo apresentador de um programa:

"A nós, ninguém nos cala!"

JusticaParaDireito

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Alguns comentários extraídos do Casino da ELSA

«Como é possível aos alunos terem insucesso escolar na Universidade do Minho quando em todo o percurso de 12 anos escolares têm tido boas notas?

Porque é que há perseguição aos alunos em vez de haver compreensão?

Porque é que os professores não se importam com os alunos?

Porque é que os alunos sempre que se dirigem a um professor têm de começar a frase por: "Desculpe lá estar a incomodar, mas..."?

Esta Universidade não ajuda os alunos e por isso porque é que os alunos devem ajudar a Universidade?»

«Eu também já fui vítima de injustiças gritantes durante o curso e com alguns professores. Não estamos aqui a falar de pequenos desentendimentos com alguns docentes, falamos sim de verdadeiras faltas de respeito pelos alunos, de insultos baratos, de reprovações infundadas, uma pouca vergonha!!! Não, não tenho qualquer orgulho em andar no curso de direito da universidade do Minho. Podíamos ser grandes, talvez os melhores! Mas só "quem cá mora sabe o que vai cá dentro!!!". É pena não podermos gritar aquilo que se sussurra nos corredores... vai se sussurrando não vá alguém ouvir e aí estamos tramados e podemos bem dizer adeus ao nosso cursinho! Faço um apelo aos meus colegas...vamos dar a volta a isto mostrar a nossa indignação! Merecemos mais e melhor!!! Chega de insultos, humilhações... »

«Toda a gente conhece e sentiu já a arrogância de alguns professores desta casa (que alguns, em nada merecem o estatuto de divindade que reclamam - dão erros ortográficos como toda a gente; não sabem dar uma aula em condições sem dizer baboseiras, proferir auto-bajulações, atender o telemóvel não se esquecendo de sua graça proferir o nome da pessoa com quem falam - claro sempre o Sr. Ministro..., ou O Sr. Procurador da República -; não produzem doutrina e têm verdadeiros "tachos" para poderem sobreviver pois de outra forma bem que andavam pelas ruas da amargura...). E que não fujam os bajuladores e graxistas pois esses são os primeiros a dar facadas nas costas sempre que Sua Excelência, O Professor, lhes não agrada no feitio. Toda a gente conhece o clima que se vive aqui - e para exemplo, e penso que já mais de metade da escola deve saber... ainda ontem o Exmo. Senhor Professor Doutor e "mais num sei o quê" Hörster, depois de autorizado o uso de máquinas de calcular no exame de família, impediu o uso das mesmas quando todos os alunos estavam já em pleno exame. Que raio de amnésia terá perpassado o cérebro do professor que ainda por cima se arroga o direito de projectar a máquina de um colega nosso que também fazia exame, à velocidade da luz, contra o chão como se com aquele gesto tentasse recompor alguma coisa na sua vida... É muito estranho que assim pareça? É muito estranho que a máquina seja propriedade de um colega de APENAS cor diferente? Mas foi verdade e muita gente viu... Vá passear o respectivo professor mais a falta de educação com que foi criado... Assim também eu ponho a minha de parte... Ainda por cima e como se já não bastasse, vai sua excelência depois para as aulas proferir altos discursos morais sobre a família... Nem posso acreditar! »

«Expliquem que não entendi. O professor que se diz agrediu um aluno é o mesmo que agora dizem atirou a máquina de calcular do aluno ao chão? E há alunos que o defendem? Esquisito. Onde estão os restantes responsáveis da Escola de Direito e o próprio Reitor perante tal desfaçatez? Sr. Ministro, veja o que se passa em Braga, por favor faça algo, ou mande simplesmente gente de Lisboa investigar. É assunto que merece ser notícia em Bruxelas. Então em Portugal e no ensino superior isto é assim...Que ricos mestres temos a dar aulas no Estado…»

«Da minha parte aqui fica um exemplo:

Ainda há dias ouvi um professor em plena sala de aula dizer qualquer coisa deste género: um advogado tem de saber mas também tem de ter charme e perfil - vejam lá que um amigo meu, advogado, recebeu há dias uma cliente no escritório dele e com todo o charme que tinha, foi pimba logo ali! Esta é uma história contada por um senhor professor da UM, mais ou menos com aquelas palavras, em plena sala de aula; um senhor que também atende o telemóvel e passa mais metade de uma aula de aparelho no ouvido enquanto seus alunos aguardam no interior da sala à espera que Sua Excelência venha dar a aula necessária, onde irão ser explicados conteúdos que serão objecto de avaliação nos exames... Vejam ainda que este senhor professor, diz que um homem tem de pensar com a cabeça de cima, mas por vezes a cabeça de baixo é mais forte... Um auditório inteiro ouviu estas afirmações! Também não é nada de novo... Se não conheces investiga! Estou certo que também tu conheces muitas histórias para contar! Eu já contei muitas das que já assisti, venham outros...

Os professores têm de se dar ao respeito e saber respeitar se querem da parte dos alunos a mesma atitude. Trata-se de uma relação recíproca e não unilateral!»

«E para que vejam a que ponto se chega.....nós já fizemos um abaixo-assinado contra o Prof. Nuno Oliveira... muita gente assinou!!! Resultado? Até hoje nada!!!!!! Eu lembro me de estar numa das suas aulas e ouvir o seguinte comentário do Prof. "eu vi cada assinatura, depois não se queixem das notas!". Até hoje estou para saber o que foi feito do abaixo assinado!!!! Estou farta disto. Seguindo o conselho do colega aqui deixo um exemplo que aconteceu comigo...em plena oral a professora vira se para mim e diz "não vou com a tua cara não sei porque mas não vou e por isso não perco sequer 2 minutos contigo, estas reprovada sai!" Sem eu ter respondido a alguma questão! Testemunhas? Porta fechada o que por lei é proibido! Como diria o outro : e esta hein???»

«Fica também evidente pelo anonimato das opiniões que apesar de vivermos num república onde a liberdade de expressão é um corolário e um motivo de orgulho essa liberdade é ainda limitada no campus de Gualtar onde o livre exercício da livre opinião se torna um alvo fácil perante o autoritarismo dos professores fazendo assim imperar um silêncio de paz podre e um descontentamento manifestado em surdina! Para ilustrar esta situação podemos recorrer a uma panóplia de exemplos de injustiças por parte dos docentes silenciados pelo medo e pelo sentimento de impotência dos estudantes fruto da falta de instrumentos de defesa dos seus direitos. Todos nós presenciamos já episódios de injustiça e má educação chocantes de Dr. Hörster e do Dr. Nuno Oliveira e manifestações de incompetência reiterada de outros.»

«O maior erro que cometi na vida foi ter pensado que o curso de Direito na UM seria algo de muito bom! Passei por outra Universidade, mas o sonho sempre foi entrar na UM (sei lá porquê!), mas foi o pior que podia ter feito! Frequentei o curso de Direito noutra Universidade e por isso posso fazer comparações! Tinha bons professores, exigentes mas bons! Sim porque não é a exigência que faz de um professor um "mau professor"! E tenho pena não ter aí permanecido. O sonho tornou-se num pesadelo quando percebi que as coisas não funcionavam como eu imaginava!

A nível de professores estamos muito aquém do que seria esperado numa Universidade conceituada como a UM (salvo raras excepções!).

Há um prazer constante de reprovar alunos! É inacreditável!»

«Se pensarmos bem, quantas vezes somos humilhados, gozados, tratados com desrespeito e arrogância, como se fossemos burros analfabetos, desprovidos de capacidade intelectual, por seres que se acham divindades intocáveis, os mais inteligentes e que se arrogam no estatuto de doutores?!

Se realmente a escola de direito estivesse bem, nenhum de nós estaria aqui a manifestar o que pensa.

Fala-se da professora Júlia e contrariamente aos que correm em sua defesa devo corroborar o que foi dito e é do conhecimento geral: a Júlia não deu aulas na Universidade do Minho por mérito próprio. Como é possível colocarem uma recém-licenciada a dar cadeiras como teoria Geral do Direito Civil, direito das Obrigações e Direito da família, quando esta nunca demonstrou conhecimentos suficientes para leccionar cadeiras de tamanha envergadura?! Quando alguém suscitava uma dúvida, é célebre a sua frase: «não sei bem, tenho de perguntar ao Dr. Hörster». Quem é que não sabe que, ainda andava a Júlia no 3º ano do curso, já ela sabia que ia ficar a dar aulas. Bom é que os jantares com o Nuno de Oliveira e o tratamento por «tu» dão sempre resultado!

Reafirmo a necessidade de divulgar o que se passa nesta escola, a quem de direito para intervirem com máxima urgência, porque a tendência é para piorar. Apoio em absoluto a dissolução da escola de direito e uma intervenção urgente do reitor da Universidade do Minho, visto ele ter perfeito conhecimento do que se passa neste curso, há muito tempo!»

«Mediante a gravidade de todas estas situações, e visto que estamos numa Época de exames, resta-me acrescentar mais uma (que ocorreu numa época de exames), oriunda do «respeitável» director da escola de direito - o cidadão alemão mais implacável de todos os tempos - para outro professor e passo a citar: "não pode andar a afixar as notas às prestações, se não tem tempo para corrigir as provas, faça como eu, chumbe-os!"

Nada de surpreendente, vindo de quem vem... aliás as pautas são bastante reveladoras destas palavras!! »

«É inadmissível tudo o que se passa na escola de Direito! Inadmissível! Não há respeito pelos alunos!

Há casos de alunos que andam anos no curso de Direito e acabam por desistir porque as injustiças são tantas que das 2 uma, ou perdem a cabeça como aconteceu com o Sérgio num acto de desespero total, ou mudam de curso, de Universidade! »

«Em 1º lugar não devemos fazer disto uma palhaçada, um rapaz, jovem, colega, amigo é capaz de ter destruído a vida dele porque não fomos incapazes de nos juntar e de gritar bem alto o nosso descontentamento. Em 2º lugar compreendo que tenhamos que nos esforçar para fazer as cadeiras, mas quantas vezes não estudamos, estudamos, estudamos e as notas são uma miséria?! Quantas vezes nos dá impressão que os "professores" dão as notas sem sequer olharem para o que escrevemos na folha de teste?!

Eles são seres humanos (citando Solmar), pois são, mas nós também somos e merecemos respeito, algo que eles se esquecem de retribuir.

Quem é que não sabe daquela colega que foi falar com o "Prof." NUNO OLIVEIRA com a certidão de óbito do pai a pedir para fazer exame noutra altura e ele recusou?! Quando a Dra. ANABELA chamou aos alunos, numa aula de dúvidas, e passo a citar, de "gentinha"... Que "seres humanos" são estes??? »

«O problema é que não se trata apenas de desavenças e querelas pessoais! É muito mais do que isso!

Para que tenhamos orgulho na nossa Escola temos de ter condições para tal!

Vamos orgulhar-nos de quê? De ser humilhados? Das nossas pautas?

Não me refiro a casos pontuais, mas sim de muitos casos! Consultem as nossas pautas e digam se isso acontece em mais algum lado!

Queremos ter orgulho na nossa Escola mas para isso precisamos de condições! Essas condições não existem!! »

«Para quem interesse saber:

As notas de filosofia do direito (cadeira do 5 ano) têm que sair até esta sexta feira, visto que, as orais são no dia 3 de Julho.

Todavia a docente desta cadeira (Dra. Clara Calheiros) disse que ainda não pegou nos exames...finalistas e alunos de Direito, se esta "docente" faz como o "admirável" Prof. Hörster, qdo não tem tempo para corrigir, reprova…»

«Pergunto:

- Quantas vezes em direito das obrigações tentamos tirar uma dúvida e o professor explicou exactamente da mesma forma e ficamos a entender o mesmo?

- Quantas vezes no fim da aula no tradicional "alguém tem dúvidas?", ninguém diz nada porque se há coisa que quase ninguém tem é uma vaga ideia do que o homem esteve para ali a debitar a 1000 à hora...

Como se isso não bastasse, este ano a assistente do Sr., passou o ano a meter os pés pelas mãos e a dizer asneiras nas aulas TP, verdade ou mentira?»

«O problema crucial é que a exigência na correcção, por vezes, não corresponde à forma como as aulas são dadas. Dão mal as aulas (família, por exemplo, as práticas foram uma desgraça, pelo que ouvi dizer) e depois colocam nos exames casos práticos complicados e que nunca foram tratados devidamente nas aulas.

Se estivéssemos bem preparados e as aulas fossem dadas de uma forma adequada nós poderíamos ir muito melhor preparados para as provas. »

«Agora, quando estamos a falar do curso de Direito, e quando o próprio Director de Curso, Prof.Doutor Heinrich Horster avisa os alunos dizendo "Quem pensar em pedir revisão da nota, através do recurso, pense duas vezes, porque o mais provável é descer de 7 para 4 ou menos..."
Ora, tendo em conta este último facto e o importante facto de que os exames não são anónimos, dá para compreender que, quando dentro da Escola as coisas estão tão mal, não há nada, absolutamente nada que possamos fazer, sem estarmos sujeitos à absoluta arbitrariedade dos docentes.


Em suma, não existe nenhum meio de recurso especial, nos casos em que o problema não se limita a um ou outro professor, mas a vários, incluindo a própria direcção do curso.


Ou seja, a razão do nosso medo é simples: o sistema permite um total e incontrolável abuso de poder.»

«Se quiseres que te conte historias de pelo menos 2 colegas que para mim estão acima de qualquer suspeita..., historias do tipo "Ah, pode haver um erro mas eu depois ligo-lhe..) (até hoje), ou "Até pode ter razão, mas não vou agora corrigir de novo o seu exame...".»

«Também já vivi algumas situações injustas com alguns daqueles que se fazem chamar "doutores", como ir ver exames ao gabinete do professor e deparar-se com o seguinte comentário: o seu exame está muito bom e positivo, até a podia passar... »

«Começamos pelas aulas do professor alemão (penso que seja teoria): ele é bom professor para tirar apontamentos pois fala muito devagar, devido a ser alemão, mas o que ele falava ninguém nunca percebia. Via a minha namorada e colegas a questionarem-se umas as outras "o que é que ele disse?" e "percebeste alguma coisa?". Depois passamos para a Marilyn Monroe (famosa Dra. Júlia): ela de professora não tem nada. Eu assisti também a algumas aulas e sinceramente aquilo que ela dizia e fazia eu também o fazia, e eu que sou de Ciências! Ela simplesmente decorava e despejava tudo e se alguém lhe fizesse uma pergunta que por acaso já tinha respondido mas foi interpolada de outra maneira, ela simplesmente corava e dizia " não lhe posso responder a isso, talvez na próxima aula". Achei-a muito nova para dar aulas e às vezes a minha namorada dizia coisas que desconfiava que agora se confirmam. Cheguei acompanhar a minha namorada nas orais e realmente o ambiente que se sentia antes das orais era demais. Parecia que estavam todos a prepararem-se para o purgatório e quando saiam delas era uma coisa só mesmo vista! Vi muita gente a chorar e a sofrer e a desistir do curso por causa desse tal professor alemão. Muita gente a odiá-lo pois ele simplesmente as humilhava nas orais, principalmente as pessoas que estiveram no estrangeiro e de outras raças! Mas pensado bem, ele também não tem dificuldades em falar português? Não pertence a outra raça? (ariana) Porquê é que vocês não gozam com ele também»


(NOTA: Os comentários estão ipsis verbis os originais, salvo a substituição de uma ou outra palavra que poderá ser considerada como linguagem menos própria , e a substituição de "o alemão" por "o professor alemão", :) mas julgo que a essência não ser perdeu)

10 comentários:

Anónimo disse...

Olá boa noite. Gostava de dar os parabéns à pessoa que criou este blog. Todos temos muitas histórias para contar além das que já foram contadas no blog da ELSA.
Já agora, sou só eu a achar estranho o facto da Elsa nos ter fechado as portas do seu blog? E, não acham estranho que andem a apagar comentários? Será que a pressão sobre o orgão directivo da Elsa é tanta que eles se vêem obrigados a usar do lápis azul da censura?
É a segunda vez que eles remetem para os seus estatutos, o que me parece, que remetem para medo de represálias dos "senhores" DonLuís Gonçalves, DonNuno Oliveira e DonHorster.
Tenho pena que mais uma vez nos estejam a tentar silenciar. Mas, cabe-nos a nós, ainda que anonimanente manter a voz bem alta.

Vou partilhar um pensamento: a AEDUM começou por dizer que a relação Escola-Alunos é óptima, mas agora já vai fazer uma Assembleia; a Elsa tinha dado total liberdade de utilização do seu blog, mas agora retratou-se e tirou essa liberdade. Vocês não acham isto suspeito? Eu acho que os nossos brados e as nossas vozes já estão a ser muito incomodativas para os Don's todos da Escola de Direito e, por isso, temos de continuar o que estávamos a fazer, porque estamos a chegar a algum lado, disso não há dúvida. Pela primeira vez desde que sou aluno desta "maldita" Universidade que os vejo a sair das suas poltronas e a tentarem silenciar as vozes, porque até hoje eles faziam sempre tudo sem sequer se preocuparem com o que passava para fora dos muros da Universidade.

Que me dizem disto? Estamos juntos ou não?

FP

Anónimo disse...

Ora viva colegas!Desde já os parabéns pela a iniciativa da criação deste blog mas não podia deixar para trás o que realmente se passou no blog da ELSA! Eu simplesmente comentei algo que assisti, e não ofendendo ninguém, disse umas verdades mas que passado poucas horas foram eliminadas. Não gostei muito dessa atitude do administrador do blog pois a liberdade de expressão é algo que nós temos quando entramos numa idade em que temos consciência e responsabilidade das acções que praticamos, numa democracia...é claro!!!! Não levei a mal a correcção de certos termos do meu comentário aqui postado e não desistam desta causa...não deixem cair no esquecimento este assunto e enfrentem enquanto a chama ainda arde.

Anónimo disse...

Muitos parabéns por esta iniciativa! Se no blog da ELSA não nos deixam exprimir as nossas opiniões, não faltam meios para isso!
A atitude da ELSA não me deixou nada admirada, até porque já estava à espera! Só não estou à espera que os alunos de direito se calem desta vez! Vamos até ao fim e vamos lutar pelos nossos direitos, pelo direito de sermos respeitados e tratados como pessoas que somos. O direito ao ensino vem consagrado na nossa constituição, até porque ninguém nasce ensinado, e se os professores estão a ser pagos para dar aulas e ensinar, então que o façam com a atitude correcta de um docente!

Obrigada!!

Anónimo disse...

Muitos parabéns!!! A ELSA mostrou-se adepta das praticas da Escola de Direito, nomeadamente, à restrição de direitos...Talvez tivessem ganho algo com isso...
Apoio esta iniciativa e vou divulgar este blog o mais que puder.

Anónimo disse...

Tomei a liberdade de enviar masi um mail ao Sr. Reitor, com o seguinte teor:

Exmo. Sr.
Na sequência do contacto feito no dia de ontem, queiramos desde já manifestar ao nosso profundo descontentamento pois o espaço que até ontem foi utilizado na blogosfera para os alunos exprimirem as suas opiniões, foi alegadamente alvo de pressões e como tal, os comentários verdadeiros, mas incómodos para os membros mais polémicos da referida escola, começaram a ser CENSURADOS e literalmente Apagados.
Uma vez que acreditamos ser do seu interesse, acompanhar tudo o que se passa na NOSSA academia, nomeadamente a indignação expressa por centenas de alunos da já citada escola, tomamos a liberdade de resumir o que de mais importante foi dito no blog da ElsaUminho, blog agora sob a mias cobarde, cerrada e PIDESCA censura.
Informamos também que foi criado por um colega, um novo blog para que este assunto continue a ser discutido e mantenha a visibilidade quer por parte dos estudantes, quer por parte da comunicação social que finalmente começa a manifestar o seu interesse, embora todos saibamos que esta historia não "vende" como "vendeu" a historia do colega cujo acto irreflectido, desesperado e quiçá tresloucado, despertou as consistências, atentas mas adormecidas para as verdadeiras injustiças numas casa que se quer, ironia das ironias, forme profissionais de JUSTIÇA!

O endereço do novo blog é o seguinte:
http://justicaparadireito.blogspot.com/

Anónimo disse...

Estou admirado. Ontem, fui ao Placard de Direito e apercebi-me que estavam afixadas as pautas de Direito das Obrigações e, tive uma enorme surpresa: não foi o Prof. Doutor Nuno Oliveira que assinou as pautas. Será que o medo já é tanto que o próprío senhor absoluto e regente da disciplina se sente incapacitado de corrigir os seus próprios exames ou, será que os corrigiu mas preferiu não dar a cara na pauta?
Esta dúvida não consigo dissipar, pelo menos até ao dia em que se farão as Orais a essa disciplina, mas, o panorama continua o mesmo, avassalador. Imensos inscritos, imensas pessoas que não tiveram nota para oral, bastantes alunos com nota de oral e pouquíssimos alunos com mais de 10 valores.

Espero que os alunos que irão a oral, desta vez, sejam tratados com respeito e, que os examinadores percebam que é altura de entender a razão de ser das provas orais.

Todos somos obrigados a fazer exame escrito às disciplinas em que estamos inscritos e, quando não conseguimos alcançar os 9,5 valores, pelas regras da Escola, desde que pelo menos tenhamos 7,5 valores, somos levados a um exame oral. Mas, de que vale o exame escrito, com posterior exame total oral? Isso não é incongruente? Calculo que o docente seja capaz de fazer um exame com questões que lhe permitam avaliar os conhecimentos do aluno, então, porque é que em oral temos de provar novamente o que provamos na escrita? Será que nas orais os docentes querem ter a certeza da qualidade de correcção que fizeram?
Há brilhantes Universidades de Direito portuguesas (caso de Coimbra e Lisboa) que usam o exame oral para certificar que o aluno percebeu onde errou no exame escrito e, caso fosse submetido novamente às mesmas questões, já as saberia responder correctamente. Para mim isto faz sentido, será que só os nossos docentes é que acham o contrário?
Já fiz uma oral em que me perguntaram matérias de outra disciplina e, quando eu questionei esse facto, a resposta foi de que o conhecimento é global.
Confesso que todos os dias me admiro com as coisas que acontecem nesta casa onde o principal objectivo devia ser a aprendizagem aliada à formação técnica dos futuros juristas deste País.

FP

Anónimo disse...

Os exames foram corrigidos pela dignissima Isabel Meneres Campos. Não sei o que será pior. se a Dona Isabel, se o Sr. Nuno a corrigir...
Quem foi este ano ás aulas da senhora, sabe que ela é a incompetencia em pessoa, passou as aulas TP a dizer disparates. Para além de incompetente e despistada, a senhora também é arrogante Q.B...
Eu ainda tentei assistir a algumas, mas desisti, mal por mal, assisti ás TP do Sr. Nuno.O. aulas essas em que se resolviam os caso que ele previamente publicou em sebenta, e que posteriormente forma alvo de avaliação em frequência e exame ( sim, os mesmos) e mesmo assim, pouca gente consegui passar. Por aqui se vê a competência desta dupla para transmitir conhecimentos ...

P.S. Recuso-me a chamar professor a quem não tem competencia para ensinar.

Zé das Verdades

Anónimo disse...

Ninguém diga que só 1% dos alunos é que se sentem humilhados e mal tratados (como já ouvi um membro da ELSA a dizer), somos muitos mais do que 1%, não se deixem enganar por aqueles que querem abafar a nosso desilusão e descontentamento.

Anónimo disse...

Se fossem apenas 1% dos alunos, não havia a quantidade de comentários e histórias...

Não se deixem intimidar! lutem e falem, nem que seja anonimamente, para que todos possam perceber o que se passa!!

Anónimo disse...

Não sou aluno do curso de Direito, mas, sou aluno da NOSSA universidade e este caso toca-me de alguma forma. Lutem pelos vossos (nossos) direitos, nao se deixem calar por pessoas que, so pelo estatuto que têm pensam que podem agir da forma que lhes apetecer (eu sinto-me especialmente sensibilizado pela vossa causa, porque para alem de ter amigos em Direito, existe uma "professora" no meu
curso, na NOSSA academia, que age da mesma forma do que os vossos docentes, e, ate' agora, nada feito. continua a mesma inserir-palavra-aqui.)
Vão em frente, façam da palavra Estudante, o misticismo que ela realmente tem.

Cumprimentos de guimaraes...