«Como é possível aos alunos terem insucesso escolar na Universidade do Minho quando em todo o percurso de 12 anos escolares têm tido boas notas?
Porque é que há perseguição aos alunos em vez de haver compreensão?
Porque é que os professores não se importam com os alunos?
Porque é que os alunos sempre que se dirigem a um professor têm de começar a frase por: "Desculpe lá estar a incomodar, mas..."?
Esta Universidade não ajuda os alunos e por isso porque é que os alunos devem ajudar a Universidade?»
«Eu também já fui vítima de injustiças gritantes durante o curso e com alguns professores. Não estamos aqui a falar de pequenos desentendimentos com alguns docentes, falamos sim de verdadeiras faltas de respeito pelos alunos, de insultos baratos, de reprovações infundadas, uma pouca vergonha!!! Não, não tenho qualquer orgulho em andar no curso de direito da universidade do Minho. Podíamos ser grandes, talvez os melhores! Mas só "quem cá mora sabe o que vai cá dentro!!!". É pena não podermos gritar aquilo que se sussurra nos corredores... vai se sussurrando não vá alguém ouvir e aí estamos tramados e podemos bem dizer adeus ao nosso cursinho! Faço um apelo aos meus colegas...vamos dar a volta a isto mostrar a nossa indignação! Merecemos mais e melhor!!! Chega de insultos, humilhações... »
«Toda a gente conhece e sentiu já a arrogância de alguns professores desta casa (que alguns, em nada merecem o estatuto de divindade que reclamam - dão erros ortográficos como toda a gente; não sabem dar uma aula em condições sem dizer baboseiras, proferir auto-bajulações, atender o telemóvel não se esquecendo de sua graça proferir o nome da pessoa com quem falam - claro sempre o Sr. Ministro..., ou O Sr. Procurador da República -; não produzem doutrina e têm verdadeiros "tachos" para poderem sobreviver pois de outra forma bem que andavam pelas ruas da amargura...). E que não fujam os bajuladores e graxistas pois esses são os primeiros a dar facadas nas costas sempre que Sua Excelência, O Professor, lhes não agrada no feitio. Toda a gente conhece o clima que se vive aqui - e para exemplo, e penso que já mais de metade da escola deve saber... ainda ontem o Exmo. Senhor Professor Doutor e "mais num sei o quê" Hörster, depois de autorizado o uso de máquinas de calcular no exame de família, impediu o uso das mesmas quando todos os alunos estavam já em pleno exame. Que raio de amnésia terá perpassado o cérebro do professor que ainda por cima se arroga o direito de projectar a máquina de um colega nosso que também fazia exame, à velocidade da luz, contra o chão como se com aquele gesto tentasse recompor alguma coisa na sua vida... É muito estranho que assim pareça? É muito estranho que a máquina seja propriedade de um colega de APENAS cor diferente? Mas foi verdade e muita gente viu... Vá passear o respectivo professor mais a falta de educação com que foi criado... Assim também eu ponho a minha de parte... Ainda por cima e como se já não bastasse, vai sua excelência depois para as aulas proferir altos discursos morais sobre a família... Nem posso acreditar! »
«Expliquem que não entendi. O professor que se diz agrediu um aluno é o mesmo que agora dizem atirou a máquina de calcular do aluno ao chão? E há alunos que o defendem? Esquisito. Onde estão os restantes responsáveis da Escola de Direito e o próprio Reitor perante tal desfaçatez? Sr. Ministro, veja o que se passa em Braga, por favor faça algo, ou mande simplesmente gente de Lisboa investigar. É assunto que merece ser notícia em Bruxelas. Então em Portugal e no ensino superior isto é assim...Que ricos mestres temos a dar aulas no Estado…»
«Da minha parte aqui fica um exemplo:
Ainda há dias ouvi um professor em plena sala de aula dizer qualquer coisa deste género: um advogado tem de saber mas também tem de ter charme e perfil - vejam lá que um amigo meu, advogado, recebeu há dias uma cliente no escritório dele e com todo o charme que tinha, foi pimba logo ali! Esta é uma história contada por um senhor professor da UM, mais ou menos com aquelas palavras, em plena sala de aula; um senhor que também atende o telemóvel e passa mais metade de uma aula de aparelho no ouvido enquanto seus alunos aguardam no interior da sala à espera que Sua Excelência venha dar a aula necessária, onde irão ser explicados conteúdos que serão objecto de avaliação nos exames... Vejam ainda que este senhor professor, diz que um homem tem de pensar com a cabeça de cima, mas por vezes a cabeça de baixo é mais forte... Um auditório inteiro ouviu estas afirmações! Também não é nada de novo... Se não conheces investiga! Estou certo que também tu conheces muitas histórias para contar! Eu já contei muitas das que já assisti, venham outros...
Os professores têm de se dar ao respeito e saber respeitar se querem da parte dos alunos a mesma atitude. Trata-se de uma relação recíproca e não unilateral!»
«E para que vejam a que ponto se chega.....nós já fizemos um abaixo-assinado contra o Prof. Nuno Oliveira... muita gente assinou!!! Resultado? Até hoje nada!!!!!! Eu lembro me de estar numa das suas aulas e ouvir o seguinte comentário do Prof. "eu vi cada assinatura, depois não se queixem das notas!". Até hoje estou para saber o que foi feito do abaixo assinado!!!! Estou farta disto. Seguindo o conselho do colega aqui deixo um exemplo que aconteceu comigo...em plena oral a professora vira se para mim e diz "não vou com a tua cara não sei porque mas não vou e por isso não perco sequer 2 minutos contigo, estas reprovada sai!" Sem eu ter respondido a alguma questão! Testemunhas? Porta fechada o que por lei é proibido! Como diria o outro : e esta hein???»
«Fica também evidente pelo anonimato das opiniões que apesar de vivermos num república onde a liberdade de expressão é um corolário e um motivo de orgulho essa liberdade é ainda limitada no campus de Gualtar onde o livre exercício da livre opinião se torna um alvo fácil perante o autoritarismo dos professores fazendo assim imperar um silêncio de paz podre e um descontentamento manifestado em surdina! Para ilustrar esta situação podemos recorrer a uma panóplia de exemplos de injustiças por parte dos docentes silenciados pelo medo e pelo sentimento de impotência dos estudantes fruto da falta de instrumentos de defesa dos seus direitos. Todos nós presenciamos já episódios de injustiça e má educação chocantes de Dr. Hörster e do Dr. Nuno Oliveira e manifestações de incompetência reiterada de outros.»
«O maior erro que cometi na vida foi ter pensado que o curso de Direito na UM seria algo de muito bom! Passei por outra Universidade, mas o sonho sempre foi entrar na UM (sei lá porquê!), mas foi o pior que podia ter feito! Frequentei o curso de Direito noutra Universidade e por isso posso fazer comparações! Tinha bons professores, exigentes mas bons! Sim porque não é a exigência que faz de um professor um "mau professor"! E tenho pena não ter aí permanecido. O sonho tornou-se num pesadelo quando percebi que as coisas não funcionavam como eu imaginava!
A nível de professores estamos muito aquém do que seria esperado numa Universidade conceituada como a UM (salvo raras excepções!).
Há um prazer constante de reprovar alunos! É inacreditável!»
«Se pensarmos bem, quantas vezes somos humilhados, gozados, tratados com desrespeito e arrogância, como se fossemos burros analfabetos, desprovidos de capacidade intelectual, por seres que se acham divindades intocáveis, os mais inteligentes e que se arrogam no estatuto de doutores?!
Se realmente a escola de direito estivesse bem, nenhum de nós estaria aqui a manifestar o que pensa.
Fala-se da professora Júlia e contrariamente aos que correm em sua defesa devo corroborar o que foi dito e é do conhecimento geral: a Júlia não deu aulas na Universidade do Minho por mérito próprio. Como é possível colocarem uma recém-licenciada a dar cadeiras como teoria Geral do Direito Civil, direito das Obrigações e Direito da família, quando esta nunca demonstrou conhecimentos suficientes para leccionar cadeiras de tamanha envergadura?! Quando alguém suscitava uma dúvida, é célebre a sua frase: «não sei bem, tenho de perguntar ao Dr. Hörster». Quem é que não sabe que, ainda andava a Júlia no 3º ano do curso, já ela sabia que ia ficar a dar aulas. Bom é que os jantares com o Nuno de Oliveira e o tratamento por «tu» dão sempre resultado!
Reafirmo a necessidade de divulgar o que se passa nesta escola, a quem de direito para intervirem com máxima urgência, porque a tendência é para piorar. Apoio em absoluto a dissolução da escola de direito e uma intervenção urgente do reitor da Universidade do Minho, visto ele ter perfeito conhecimento do que se passa neste curso, há muito tempo!»
«Mediante a gravidade de todas estas situações, e visto que estamos numa Época de exames, resta-me acrescentar mais uma (que ocorreu numa época de exames), oriunda do «respeitável» director da escola de direito - o cidadão alemão mais implacável de todos os tempos - para outro professor e passo a citar: "não pode andar a afixar as notas às prestações, se não tem tempo para corrigir as provas, faça como eu, chumbe-os!"
Nada de surpreendente, vindo de quem vem... aliás as pautas são bastante reveladoras destas palavras!! »
«É inadmissível tudo o que se passa na escola de Direito! Inadmissível! Não há respeito pelos alunos!
Há casos de alunos que andam anos no curso de Direito e acabam por desistir porque as injustiças são tantas que das 2 uma, ou perdem a cabeça como aconteceu com o Sérgio num acto de desespero total, ou mudam de curso, de Universidade! »
«Em 1º lugar não devemos fazer disto uma palhaçada, um rapaz, jovem, colega, amigo é capaz de ter destruído a vida dele porque não fomos incapazes de nos juntar e de gritar bem alto o nosso descontentamento. Em 2º lugar compreendo que tenhamos que nos esforçar para fazer as cadeiras, mas quantas vezes não estudamos, estudamos, estudamos e as notas são uma miséria?! Quantas vezes nos dá impressão que os "professores" dão as notas sem sequer olharem para o que escrevemos na folha de teste?!
Eles são seres humanos (citando Solmar), pois são, mas nós também somos e merecemos respeito, algo que eles se esquecem de retribuir.
Quem é que não sabe daquela colega que foi falar com o "Prof." NUNO OLIVEIRA com a certidão de óbito do pai a pedir para fazer exame noutra altura e ele recusou?! Quando a Dra. ANABELA chamou aos alunos, numa aula de dúvidas, e passo a citar, de "gentinha"... Que "seres humanos" são estes??? »
«O problema é que não se trata apenas de desavenças e querelas pessoais! É muito mais do que isso!
Para que tenhamos orgulho na nossa Escola temos de ter condições para tal!
Vamos orgulhar-nos de quê? De ser humilhados? Das nossas pautas?
Não me refiro a casos pontuais, mas sim de muitos casos! Consultem as nossas pautas e digam se isso acontece em mais algum lado!
Queremos ter orgulho na nossa Escola mas para isso precisamos de condições! Essas condições não existem!! »
«Para quem interesse saber:
As notas de filosofia do direito (cadeira do 5 ano) têm que sair até esta sexta feira, visto que, as orais são no dia 3 de Julho.
Todavia a docente desta cadeira (Dra. Clara Calheiros) disse que ainda não pegou nos exames...finalistas e alunos de Direito, se esta "docente" faz como o "admirável" Prof. Hörster, qdo não tem tempo para corrigir, reprova…»
«Pergunto:
- Quantas vezes em direito das obrigações tentamos tirar uma dúvida e o professor explicou exactamente da mesma forma e ficamos a entender o mesmo?
- Quantas vezes no fim da aula no tradicional "alguém tem dúvidas?", ninguém diz nada porque se há coisa que quase ninguém tem é uma vaga ideia do que o homem esteve para ali a debitar a 1000 à hora...
Como se isso não bastasse, este ano a assistente do Sr., passou o ano a meter os pés pelas mãos e a dizer asneiras nas aulas TP, verdade ou mentira?»
«O problema crucial é que a exigência na correcção, por vezes, não corresponde à forma como as aulas são dadas. Dão mal as aulas (família, por exemplo, as práticas foram uma desgraça, pelo que ouvi dizer) e depois colocam nos exames casos práticos complicados e que nunca foram tratados devidamente nas aulas.
Se estivéssemos bem preparados e as aulas fossem dadas de uma forma adequada nós poderíamos ir muito melhor preparados para as provas. »
«Agora, quando estamos a falar do curso de Direito, e quando o próprio Director de Curso, Prof.Doutor Heinrich Horster avisa os alunos dizendo "Quem pensar em pedir revisão da nota, através do recurso, pense duas vezes, porque o mais provável é descer de 7 para 4 ou menos..."
Ora, tendo em conta este último facto e o importante facto de que os exames não são anónimos, dá para compreender que, quando dentro da Escola as coisas estão tão mal, não há nada, absolutamente nada que possamos fazer, sem estarmos sujeitos à absoluta arbitrariedade dos docentes.
Em suma, não existe nenhum meio de recurso especial, nos casos em que o problema não se limita a um ou outro professor, mas a vários, incluindo a própria direcção do curso.
Ou seja, a razão do nosso medo é simples: o sistema permite um total e incontrolável abuso de poder.»
«Se quiseres que te conte historias de pelo menos 2 colegas que para mim estão acima de qualquer suspeita..., historias do tipo "Ah, pode haver um erro mas eu depois ligo-lhe..) (até hoje), ou "Até pode ter razão, mas não vou agora corrigir de novo o seu exame...".»
«Também já vivi algumas situações injustas com alguns daqueles que se fazem chamar "doutores", como ir ver exames ao gabinete do professor e deparar-se com o seguinte comentário: o seu exame está muito bom e positivo, até a podia passar... »
«Começamos pelas aulas do professor alemão (penso que seja teoria): ele é bom professor para tirar apontamentos pois fala muito devagar, devido a ser alemão, mas o que ele falava ninguém nunca percebia. Via a minha namorada e colegas a questionarem-se umas as outras "o que é que ele disse?" e "percebeste alguma coisa?". Depois passamos para a Marilyn Monroe (famosa Dra. Júlia): ela de professora não tem nada. Eu assisti também a algumas aulas e sinceramente aquilo que ela dizia e fazia eu também o fazia, e eu que sou de Ciências! Ela simplesmente decorava e despejava tudo e se alguém lhe fizesse uma pergunta que por acaso já tinha respondido mas foi interpolada de outra maneira, ela simplesmente corava e dizia " não lhe posso responder a isso, talvez na próxima aula". Achei-a muito nova para dar aulas e às vezes a minha namorada dizia coisas que desconfiava que agora se confirmam. Cheguei acompanhar a minha namorada nas orais e realmente o ambiente que se sentia antes das orais era demais. Parecia que estavam todos a prepararem-se para o purgatório e quando saiam delas era uma coisa só mesmo vista! Vi muita gente a chorar e a sofrer e a desistir do curso por causa desse tal professor alemão. Muita gente a odiá-lo pois ele simplesmente as humilhava nas orais, principalmente as pessoas que estiveram no estrangeiro e de outras raças! Mas pensado bem, ele também não tem dificuldades em falar português? Não pertence a outra raça? (ariana) Porquê é que vocês não gozam com ele também»
(NOTA: Os comentários estão ipsis verbis os originais, salvo a substituição de uma ou outra palavra que poderá ser considerada como linguagem menos própria , e a substituição de "o alemão" por "o professor alemão", :) mas julgo que a essência não ser perdeu)