Aos Alunos

Caros Colegas,


À parte de qualquer Associação, decidi criar este blog para que todos se possam continuar a expressar até e depois da AGEDUM Extraordinária convocada para dia 11 de Julho, às 15h, no anfiteatro B1 CP2.

Não pretendo assumir nenhum movimento de luta, mas apenas ajudar a disponibilizar um local onde todos possam expressar preocupações, medos, testemunhos, opiniões.

Parece-me lógico que, tendo-o feito, não tenha qualquer intenção de silenciar quem quer que seja, contudo apelo à boa educação e peço, encarecidamente aos alunos que tentem ser objectivos e civilizados na sua forma de expressão.
Por uma questão de não descredibilizar o curso sinto-me na obrigação de eliminar comentários que excedam o limite do razoável, mas, em prol da transparência e para que não surjam dúvidas, tentarei colocar todos esses comentários num local à parte, para consulta.

Por mais que sintam que alguns docentes não merecem, peço-vos também que os tratem pelo seu nome com educação. Já que nos queixamos de falta de respeito, vamos mostrar que somos melhores e que, mesmo com imensas razões para o não fazer, conseguimos e sabemos criticar sem faltar ao respeito de ninguém.

Se alguém tiver algum texto, mais do que um comentário, pode envia-lo para o email do blog (criando um email anónimo, se quiser: www.safe-mail.net) e eu publico-o em forma de post, desde que cumpra os "requisitos mínimos de educação".

Força Direito!

Como dizia um certo apresentador de um programa:

"A nós, ninguém nos cala!"

JusticaParaDireito

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Contribuição da Prof. Dra. Cristina Bittecourt Martins de Almeida

Achei por bem, converter em post a oração escrita pela Prof. Dra. Cristina Bittencourt Martins de Almeida, visitante do nosso blog e do PortugalClub, pessoa extremamente tocada pela Nossa Causa, apesar de não ter directamente nenhuma relação com o Curso.

Naturalmente, trata-se de uma oração católica, mas penso que nós, alunos de Direito da Universidade do Minho, sabemos acolher palavras de pessoas sensatas, sejamos católicos ou não.

ORAÇÃO DE FÉ PARA OS ALUNOS DE DIREITO DA UMINHO

SENHOR, concede-nos uma fé que em tudo te vê. Clareia os olhos de nossa existência dando-nos uma fé sempre maior, para que não nos deixe abalar pelas disparidades que acontecem nesta UNIVERSIDADE DO MINHO no curso de DIREITO. Fé que seja expressão de confiança diante das sofridas decepções, perseguições e discriminações permanentes aos estudantes de Direito deste recinto, e fé como resposta de nossa forma de amar e vontade de crescer juntos nesta UNIVERSIDADE que consideramos a continuação de nossos lares.

SENHOR, faz-nos perceber a alegria de que é na relação contigo que encontramos o conforto para nossas tensões vivenciadas diariamente, num tormento de dor e agonia, quando o que queremos é apenas "SER"(Um Jurista inquestionável).

SENHOR, dai-nos mais sabedoria para que possamos discernir o certo do errado e trilharmos o caminho da Bem-Aventurança em meio à tantas dificuldades colocadas em nossos caminhos por pessoas que não enxergam as mudanças ocasionadas no mundo e na própria UMINHO.

SENHOR, nós Universitários de Direito não podemos impedir que ocorram os embates, mas podemos frear nossos medos e impedir que nos percamos nele.

SENHOR, concede-nos força pois, se em algum momento fraquejarmos diante de situações inusitadas, saibamos resolver com dignidade e paz interior e assim alcançar-mos nosso objetivo maior:"A UNIÃO E AMIZADE DE TODOS DOCENTES E ALUNOS DESTA UMINHO DO CURSO DE DIREITO, AMÉN"

6 comentários:

Anónimo disse...

UNIVERSIDADE "ANONIMA" DO MINHO

Ao ler a quantidade de "Anonimos" que escrevem sobre o assunto "Universidade do Minho" um alheio a realidade seria levado a pensar que
Portugal hoje esta de novo nos bracos de uma ditaura, com censura e perseguicao !?

Afinal que futuro pretende esta gente nova construir se nem sequer tem a coragem de apresentar os seus pontos de vista e assinar o seu nome?

Tem medo de quem e de que ?
No Portugal actual a unica coisa que os cidadaos devem ter medo e do medo que lhes tolhe o pensamento e os escravisa .
Ou sera que nao a mecanismos de luta para forcar a alteracao e melhoria do sistema de ensino superior?
Ja nao ha boicotes ou ocupacoes de salas aulas e entradas alem de outros metodos pacificos de forcar tomadas de decisoes ajustadas as necessidades?

Sera que ja nao ha associacoes de estudantes que possam, UNIDOS, exercer formas de pressao sobre os dirigentes universitarios e professores
dentro das Faculdade? Sera que a juventude em Portugal esta tambem anestesiada como o resto da velhada que segue como um rebanho
a caminho do matadouro qualquer tocador de flauta que lhe apareca pela frente?

Nao se trata de partidarismos politicos ou lutas ideologicas mas sim o defender com firmeza aquilo que os estudantres pensam estar correcto e ser justo
para o seu futuro dentro do ensino superior. Se nao for a juventude com a sua impulsividade e idealismos quem e que vai alterar ao estado das coisas?
O Reitor? Os Professores....todos eles fazem parte do sistema e nunca voluntariamente mudarao o 'status quo' ! Tem de ser forcados a isso...pelos estudantes.

E se nao existem mecanismo que permitam aos estudantes tomar as accoes necessarias entao de facto nao vivem em democracia ao contrario do que
e proclamado a todo o mundo pelos sucessivos governos pos- 25 de Abril !.
Renato Nunes
Caroloina do Sul, EUA www.portugalclub.org

Anónimo disse...

De: João Graça
Peço desculpa por meter foice em seara alheia.
Muito tenho lido acerca deste triste assunto que está afectando não só a Universidade do Minho como todas em Geral.
De facto são muito nocivas actitudes deste teor, que nada dignificam qualquer estabelecimento de ensino e que prejudicam directamente não só os alunos como também os professores.
Felizmente nos meus tempos de Faculdade, que já vão bastante longe, havia respeito e consideração de parte a parte, embora a lei que imperava era a de «MAGISTER DIXIT», mas não havia casos destes.
Quero aqui deixar bem claro que condeno o acto de agressão do aluno, mas entendo que não se deixe ficar este assunto por aqui, isto é ficar por uma simples condenação do aluno.
E porquê?
Porque a agressão, só por si, si foi simplesmente o efeito; o acto de agressão foi simplesmente a consequência de uma causa que é necessário averiguar e eliminar, para que novos actos desta natureza se não repitam.
E essas causas devem ser sempre averiguadas, defenidas e dadas a conhecer, para bem de todos.
Não sei como a Universidade está organizada, nem sei como se organiza o trabalho de conjunto numa Universidade, nem sequer estou interessado em saber.
Mas o que eu sei e disso não tenho dúvida alguma é distinguir a diferença entre causa e efeito.
E é aqui neste ponto que está o âmago da questão, acho que é necessário averiguar e eliminar de uma vez para sempre
a causa que despoletou todo este problema.
Se isto se não se fizer, mais coisas irão acontecer.
E, pelo que tenho lido, existe algo de errado no sistema que é necessário travar de uma vez para sempre.
Faça-se sim uma averiguação séria com gente qualificada, porque se encontra concerteza a causa deste problema.
Tenha-se a ombreidade moral para o fazer e não se esconda depois a verdade.
Não digo vontade política, porque político não sou, direi antes
vontade de esclarecer os porquês deste embróglio tão triste.
Vamos deixar de muro de lamentações e cantigas de maldizer e entrar na resolução séria do problema.
Com os desejos de final feliz para este assunto vão os meus sinceros votos de uma boa formação pelas nossas Universidades para os
HOMENS DE AMANHÃ
Sinceramente do
João Graça
www.portugalclub.org

Anónimo disse...

AGRADECIMENTO À "JUSTIÇA PARA DIREITO"
Quero agradecer de coração à este anônimo(a), que postou no blog "Justiça para Direito" a minha oração de fé e união para todos os estudantes da UMINHO do Curso de Direito.
Sou professora e recuso-me a aceitar que em pleno século 21 ainda aconteçam esse episódios típicos da Idade Média.
Ora convenhamos, todos temos direito de usar a palavra, como ato de expressão, liberdade e dignidade, só assim construiremos um mundo melhor para todos. INFELIZMENTE, sabemos que existem pessoas que pararam no tempo e no espaço, se esquecendo de crescer como PESSOA E EDUCADOR, e por esse motivo e muitos outros que resolvi fazer uma oração de FÉ e UNIÃO na tentativa de passar um pouco da minha solidariedade, num ato de amor que transcende à própria pele.
Não se calem e lutem pelo que vcs acreditem, sem menosprezar e prejudicar ninguém,apenas revindicando o que é de direito de vcs.
Um beijo no coração e todos UNIVERSITÁRIOS DE DIREITO DA UMINHO/BRAGA
Foz do Iguaçu/Paraná/Brasil
Foz,05/07/2007
Caríssimos Universitários:
Lembrem-se que:"Ninguém se humaniza sem a humanização dos seus semelhantes"
Beijos, Cris.

Anónimo disse...

APELO Á JUVENTUDE
homens de ámanhã
Julio Silva

Todos os dias visito o Portugalclub e não quero dizer que não estou de acordo com tudo que leio, mas apesar de formar a minha opinião, sempre respeitei a dos outros.

Quanto aos homens de amanhã, isso era o que era dito à rapaziada do meu tempo, e para se poder reclamar os nossos direitos, tinha-mos de conhecer primeiro os nossos deveres…

Os homens de amanhã, uma grande parte, também vão crescendo mas só de corpo, porque de mente ficam cada vez mais pequenos, só exigindo direitos e os deveres são para os outros: é caso para perguntar, onde estão os homens de amanhã???

No meu site, tenho nas colunas um artigo a que dei o nome de “Apelo à Juventude:” façam uma visitinha, e vejam se existe algo de errado no que escrevi…

Obrigado pela atenção. Abraço ao Sr. Casimiro. Julio silva, Sezimbra

APELO Á JUVENTUDE

Tentem fazer algo para não terem de se arrepender àmanhã por aquilo que poderiam ter feito hoje... o país encontra-se presentemente em má situação. Os políticos têm culpa, mas nós tambem a temos, porque não damos a devida atenção ao que nos rodeia... corrupção, falta de decoro parlamentar, desvio de verbas públicas, todas essas coisas que fingimos ignorar... se não se sentir revolta com as notícias que diariamente aparecem nos jornais, e na televisão, então da juventude não se vislumbra bom futuro para a juventude...a cada dia o desemprego, a violencia, as doenças, e as drogas estão a destruír cada vez mais a juventude, e poucos se incomodam com isso...é isso que querem para voces...? E os seus Filhos...? Vamos tentar mobilizar os nossos parentes e amigos, e façam reuniões de família conjuntamente com amigos em lugares próprios, discutem opiniões, façam qualquer coisa de útil...! Ou vocês têm medo de fazer o que está correcto, ou você quer ver àmanhã a sua filhínha dançando e cantando pura pornografia, que alguém diz ser cultura...? Querem daqui a alguns anos beber água suja, ( se já não a bebemos..? ) Ou pagar imposto pelo o oxigénio que respiramos.? Nada disto é exagero, se vocês jóvens não fizerem uma Educação de Qualidade, duvido que a vossa longevidade chegue aos 50 anos.. vamos parar um pouco e pensar-mos... Porquê tantos mortos nas estradas, os mortos por falta de hospitais, tantas injustíças, tanta ganãncia e difamação, tantos analfabetos a porem o seu voto onde não devem...? Façam alguma coisa de útil, para não ter-mos de assistir a mais queimadas, que todos os anos acontecem, a mentiras, a sequestros, e tantas coisas mais... Dentro da Ordem, desabafem,escrevam tambem, pensem nisso, mas, não percam TEMPO... manuel ribeiro.
www.portugalclub.org

Anónimo disse...

Os dados estão lançados, as propostas estão em cima da mesa para que quem de direito na Universidade do Minho avalie.
Esperemos que a vontade de melhorar esteja de ambas as partes e que se consiga chegar a resultado, para que as partes se unam numa só com objectivos comuns.
A violência não é solução, pensamento que no geral partilhamos, o importante é fazer prova de que assim é e se consiga chegar a um concenso.
Docentes e discentes devem trabalhar em conjunto, e se uns falham é porque os outros também.

É altura dos professores se orgulharem dos alunos e os alunos poderem fazerem valer o conhecimento adquirido.
É tão valiosa a arte de ensinar como a capacidade de aprender

Anónimo disse...

CASINO ESTORIL
Despedimento colectivo de 112 trabalhadores no Casino Estoril
Nestas condições não constituirá um escândalo e uma imoralidade proceder-se à destruição da expectativa de vida de tanta gente ? Para mais quando a média de idades das mulheres e homens despedidos se situa nos 49,7 anos ?
Infelizmente, a notícia de mais um despedimento colectivo tem-se vindo a tornar no nosso país numa situação de banalidade, à qual os órgãos de comunicação social atribuem cada vez menos relevância, deixando por isso escondidos os verdadeiros dramas humanos que sempre estão associados à perda do ganha-pão de um homem, de uma mulher ou de uma família.
Mas, para além do quase silêncio da comunicação social, o que mais choca os cidadãos atingidos por este flagelo é a impassibilidade do Estado a quem compete, através dos organismos criados para o efeito, vigiar e fazer cumprir os imperativos Constitucionais e legais de protecção ao emprego.
E o que mais choca ainda é a própria participação do Estado, quer por omissão do cumprimento de deveres quer, sobretudo, por cumplicidade activa no cometimento de actos que objectivamente favorecem o despedimento de trabalhadores.
Referimo-nos, Senhores Deputados da República, à impassibilidade de organismos como a ACT-Autoridade para as Condições do Trabalho e DGERT (serviço específico do Ministério do Trabalho) que, solicitados a fiscalizar as condições substantivas do despedimento, nada fizeram mediante as provas que presenciaram.
Não gosto de ver o caos em que puseram este país, por irresponsabilidade, por falta de respeito, pelo cidadão nos casos da justiça que a civilização criou como valores para a igualdade.
Muitas das vezes, os nossos governantes não têm a capacidade de perceber para onde nos estão a conduzir ou não têm a coragem de assumir. Isso custa-me, porque há vítimas que estão a sofrer imenso.
Por má gestão, por causa de carreiras meteóricas.
Não posso deixar de condenar, todo o governante ou político, que pôs o seu trajecto individual e social acima do trajecto colectivo.
Podem não se importar com as palavras, mas o certo é que não deixa de ser egoísmo, egocentrismo, quase tirania.
Quem com responsabilidades está por detrás deste despedimento ilegal, que leva o estado a suportar o subsidio destes 112 trabalhadores.